domingo, 16 de novembro de 2014

Mesa redonda vai discutir Educomunicação, políticas públicas e ABPEducom


Já existe lei que garante a Educomunicação em escolas. O programa Nas Ondas do Rádio da Secretaria de Educação da cidade de São Paulo e o programa de Rádio Escola Independente da Secretaria de Educação de Mato Grosso (Seduc) são projetos educomunicativos ampliados graças às leis permitem sua continuidade. São muitos os projetos educomunicativos espalhados pelo Brasil é por isso que a Associação Brasileira de Pesquisadores e Profissionais em Educomunicação (ABPEducom) foi criada para incentivar, apoiar e sistematizar as práticas que dizem respeito à interface Comunicação/Educação.

A mesa redonda "Educomunicação, políticas públicas e ABPEducom" do I Colóquio Mato-grossense de Educomunicação discorrerá por essas questões. Participam da mesa os professores Ismar de Oliveira Soares (USP), Benedito Dielcio Moreira (UFMT), Ailton Segura (UFMT); a jornalista Maria Eliete Alves Silva (UFMT) e a Ir. Maria de Nazaré Gonçalves Lima (Inspetoria Nossa Senhora da Paz - insPAZ).

O presidente da ABPEducom Ismar de Oliveira Soares irá apresentar essas discussões em nível de Brasil. O professor Delcio irá expor sobre o projeto de pesquisa e extensão sobre audiovisual que desenvolve com acadêmicos da UFMT em cidades do Pantanal de Mato Grosso. A jornalista Maria Eliete (Lika) vai apresentar sobre os projetos de educomunicação ambiental que desenvolve junto ao grupo de pesquisa da professora Michele Sato na UFMT. Ir. Nazaré discorre sobre a experiência das salesianas com o conceito de educomunicação, já que trabalham com o mesmo desde o ano 2000. Nos últimos meses numa reunião da organização, em Roma, uma brasileira foi eleita para animar a comunicação em nível mundial.

A mediação da mesa será do professor Segura (UFMT) que participou do projeto "Educomradio.Centro-Oeste" desenvolvido em parceria com o Núcleo de Comunicação e Educação (NCE-USP) entre os anos de 2005 e 2008.

Sobre a mesa redonda

O conceito de Educomunicação com sua perspectiva de ampliação do espaço de cidadania dos atores sociais contribui para a produção de cultura fomentando práticas dialógicas na educação formal e informal. Esse processo se dá graças à apropriação dos recursos tecnológicos e midiáticos mediante o trabalho com metodologias participativas e postura democrática da comunicação.

Sua presença já é sentida nas políticas públicas educacionais em leis que garantem o protagonismo de alunos de redes públicas como na Secretaria de Educação de São Paulo (SME-SP) com o programa Nas Ondas do Rádio (Lei nº 13.941, de 28/12/2004) e do programa Rádio Escola Independente da Secretaria de Educação de Mato Grosso - Seduc (Lei nº 8.889/08 de 10/06/2008) - ambos nascidos dos programas “Educom.rádio” (2001-2004) e “Educomradio.centro-oeste” (2004-2008). Também está presente no Programa Mais Educação do MEC no macrocampocomunicação e uso de mídias em que os alunos produzem programas de rádio, jornal escolar, dentre outros, possibilitando a escola de tempo integral. Da mesma forma, está presente em ações do Ministério do Meio Ambiente no Programa de Educomunicação Ambiental e em ações interministeriais (Ministérios da Educação e do Meio Ambiente) como a Conferência Infanto-Juvenil sobre o Meio Ambiente, que a cada dois anos mobiliza mais de 25 mil crianças e adolescentes, em todo o país.
É nesse sentido, que a ABPEducom surge para agregar todas essas iniciativas em nível de Brasil e garantir reflexão, apoio, incentivo e sistematização da interface Comunicação/Educação.

Veja a programação completa.

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