GT 1 - Interculturalidade indígena na educação básica
Ao utilizar o termo interculturalidade estamos nos colocando em atitude de abertura para reconhecer e buscar relações equilibradas entre diferentes povos e culturas, ao mesmo tempo em que buscamos superar as visões hegemônicas e colonialistas nas práticas educativas, pedagógicas e metodológicas. Com essa temática, o GT “Interculturalidade indígena na educação básica” abre espaço para autores que queiram discutir a questão indígena na educação básica tanto nas escolas convencionais quanto na educação escolar indígena.GT 2 - ODS, extensão universitária e território
A meta 12.7 do Plano Nacional de Educação (2014–2024) apresenta a necessidade de ser efetivada a curricularização da extensão universitária nos cursos de graduação, colocando a extensão no foco das ações a serem efetivadas e reforçando a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. Esse processo tornou-se obrigatório com a publicação da Resolução nº 7/2018 do CNE/CES, que institui as Diretrizes para a Extensão na Educação Superior Brasileira, apontando a extensão como caminho para aprimoramento na interação entre universidade e sociedade, formação integral do estudante e alinhamento entre contexto e a produção de conhecimento.Neste cenário, a Agenda 2030 da ONU e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) surgem como referências estratégicas para a construção de projetos de extensão comprometidos com a justiça social, a sustentabilidade e o desenvolvimento local. Este Grupo de Trabalho acolhe a submissão de resumos expandidos e relatos de experiência que articulem ações extensionistas às temáticas dos ODS — considerando tanto os 17 objetivos oficiais das Nações Unidas quanto os quatro objetivos complementares reconhecidos por redes e instituições brasileiras: Igualdade Ético-Racial; Arte, Cultura e Comunicação; Povos Originários; e Comunidades Tradicionais. A proposta é reunir trabalhos que evidenciem como a extensão universitária pode contribuir para a transformação social a partir de vínculos com os territórios, populações e culturas locais, promovendo práticas interdisciplinares, participativas e emancipadoras.
GT 3 - Segunda língua como caminho de empoderamento
As discussões em torno de uma Segunda Língua fortalecem o empoderamento e exercício da cidadania dos grupos e comunidades em seus territórios de fronteira, territórios indígenas ou no ensino da Língua Brasileira de Sinais (Libras). Do ponto de vista individual, há aumento de autoconfiança, expansão da sua visão de mundo e desenvolvimento da capacidade de aprendizado. Na esfera coletiva, a carreira profissional se articula ao empoderamento social que possibilita a criação de pontes culturais e o fortalecimento das relações sociais.
GT 4 - Áreas educomunicativas como exercício da cidadania
A proposta do grupo de trabalho é reunir pesquisas interdisciplinares que, a partir do exercício de práticas dialógicas e participativas, possuem como temáticas de interesse reflexões sobre a criação e ampliação de ecossistemas comunicativos abertos e democráticos, nos diferentes espaços educativos e comunicativos. Tendo em vista o papel e a influência das mídias e das tecnologias digitais, com especial atenção às vivências das infâncias, adolescências e juventudes, a serviço da formação para a cidadania. Considera-se também as chamadas áreas de intervenção da educomunicação que contribuem para o fomento e o exercício de uma cidadania comunicativa., de maneira dialógica, colaborativa e interdiscursiva.
Atualmente são sete as áreas de intervenção: 1. Educação para a comunicação (ações voltadas à educação crítica da mídia e ao uso de tecnologias); 2. Pedagogia da comunicação ou práticas pedagógico-comunicacionais (estratégias comunicacionais que facilitem os processos de construção do conhecimento pela dialogicidade e processos de horizontalidade); 3. Gestão da comunicação (elo que ajuda nos fluxos de comunicação nos ecossistemas comunicativos); 4. Mediação tecnológica na educação (garantia de que os recursos estejam a serviço de todos); 5. Produção midiática educativa (conteúdo midiático para fomentar a aprendizagem de valores e conceitos), 6. Expressão comunicativa pelas Artes (expressões com linguagens artísticas, cênicas, etc); 7. Epistemologia da educomunicação (articulação entre teoria e prática no âmbito educomunicativo).
GT 5 - Interface comunicação, educação e meio ambiente
As estratégias entre comunicação, educação e meio ambiente têm se fortalecido no âmbito da Educação Ambiental, Educomunicação Socioambiental e Emergência Climática. Neste cenário, as ações no âmbito da educação formal, não-formal e informal podem ser realizadas contemplando a dialogicidade a exemplo do que vem acontecendo nas políticas públicas do Ministério do Meio Ambiente. Neste sentido, a educomunicação socioambiental utiliza a comunicação como ferramenta pedagógica para abordar questões socioambientais, utilizando diversos meios para promover a conscientização e a participação da população na construção de uma sociedade mais sustentável. Isso se faz por meio do diálogo, da participação e do trabalho coletivo dos envolvidos.
GT 6 - Relações étnico-raciais interculturais
As relações étnico-raciais interculturais entre étnicos e culturais reconhecem a existência de diferenças e desigualdades, ganhando força com a interculturalidade vivenciada como promoção do diálogo e da interação entre as culturas e da valorização da diversidade para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. Na educação, as relações étnico-raciais interculturais devem perpassar os conteúdos curriculares a fim de despertar os sujeitos para a valorização da diversidade cultural e étnica, assim como o combate ao racismo e a discriminação. Recolher
Tipo - Apresentação de Trabalho
Data e horário
21/08/2025 - 13:30 - 17:30
22/08/2025 - 13:30 - 17:30
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